terça-feira, 19 de junho de 2012

10 soluções de verdade para o trânsito

O trânsito tem sido um dos principais problemas para quem almeja qualidade de vida as grandes cidades do Brasil. Apesar disso, praticamente nenhum governante enfrenta o problema com seriedade, oferecendo apenas soluções paliativas.

Tomemos como exemplo a cidade do Recife. O trânsito na capital Pernambucana degradou-se a olhos vistos nos últimos anos. Neste 2011, a cidade praticamente parou graças a soma das chuvas com o excesso de carros nas ruas.

E o que o prefeito da cidade anunciou que faria? Limpeza das galerias, para reduzir alagamentos, e mais agentes de trânsito nas ruas. Só.

Ações enganadoras como essas apenas empurram o problema com a barriga, para que a população comece a se acostumar que é normal passar quatro horas do dia (cerca de 25% do tempo que você passa acordado) preso no carro ou no ônibus.


Vejamos agora 10 soluções de verdade, que um governante de coragem teria que tomar para resolver o problema do trânsito nas grandes cidades do país.


1. TRANSPORTE PÚBLICO DECENTE

Vamos ser claros. O transporte público oferecido no Brasil é uma indecência.

Os ônibus não têm horário certo para passar, são caros, desconfortáveis e pouco integrados com outros modais de transporte. As linhas de metrô, quando existem, são poucas e sofrem dos mesmos problemas.
Poucos, caros, desconfortáveis, atrasados e ineficientes

Não existe solução para o trânsito que não passe pela adequação do transporte público. Aqui vão algumas ideias:
  • Rigor nos horários: só dá para confiar em um transporte público que respeite os horários. As pessoas precisam ser pontuais para chegar ao trabalho, à escola e aos demais compromissos. Na cidade de Barcelona, cada parada de ônibus tem a lista completa das linhas que passam no local e os horários das mesmas. Em muitas, há um painel eletrônico simples que informa quanto tempo falta para o ônibus chegar até aquela parada. Há ainda um sistema de SMS em que você envia um torpedo do seu celular com a linha que você quer e a parada em que você está e recebe de volta o tempo que falta para o ônibus chegar.
  • Expansão e integração do metrô: O meio de transporte mais eficiente para as grandes cidades são as linhas subterrâneas de metrô. Ocorre que no Brasil a prioridade sempre são os carros, então o dinheiro público é todo utilizado em ruas, semáforos, agentes de trânsito, sinalização. Não há sobras nem interesse em investir no metrô. O resultado são poucos trens e quase nenhuma integração com outros modais.
  • Climatização e qualificação dos veículos: É difícil convencer alguém a deixar o seu carro para entrar em um ônibus lotado, quente, com cadeiras quebradas e tocando música brega nas alturas. Os ônibus precisam ser climatizados, precisam ter assentos acolchoados, precisam respeitar que as pessoas não são obrigadas a ter o mesmo gosto musical do motorista.
  • Equilíbrio entre oferta e demanda: A oferta de veículos precisa ser compatível com a demanda das linhas. É normal que algumas pessoas fiquem em pé, mas não é aceitável um ônibus trafegar com o triplo da capacidade do veículo. Qualquer carro particular que andasse com 15 pessoas em vez de 5 seria multado. As empresas de transporte teriam que reduzir a margem de lucro para ofertar mais ônibus de acordo com a quantidade de pessoas que andam nas linhas e o governo teria que multar as que não fazem isso, andando com ônibus superlotados.
  • Educação dos funcionários: Aparentemente, motoristas, cobradores e fiscais de ônibus são contratados e jogados dentro dos veículos. Não há nenhum treinamento para que essas pessoas atendam seus clientes com presteza e educação. Pelo contrário. Submetidos a jornadas longas e com baixos salários, motoristas e cobradores são muitas vezes ameaçadores para usuários que querem apenas uma informação.
  • Preço das passagens: Mesmo com veículos ruins e funcionários mal treinados, o preço das passagens é caro. Dependendo da distância, sai mais barato pagar o combustível do carro do que a duas passagens de ônibus. A conta precisa ser refeita, mesmo que seja necessário um subsídio maior do governo às empresas de transporte.

2. PEDÁGIO URBANO PARA CARROS

Quando você está sozinho no seu carro, em um engarrafamento, você não está preso no trânsito. Você é o trânsito.


Soluções reais para o trânsito são aquelas que retiram o excesso de carros das ruas e colocam as pessoas em transportes coletivos.

A cidade de Münster, na Alemanha, fez um estudo comparando o espaço ocupado por carros e ônibus.


Para transportar 72 pessoas, com uma média de 1,2 pessoas por veículo, seriam preciso 60 carros, ocupando 1.000 metros quadrados.


Para transportar a mesma quantidade de pessoas em um ônibus, o espaço ocupado é de 30 metros quadrados. Ou seja, quase 34 vezes menos espaço. Isso sem contar que os ônibus não precisam de estacionamentos, poluem menos e quebram menos quando a proporção é de 1 para 60.

A título de curiosidade, 72 pessoas em 72 bicicletas ocupam 90 metros quadrados, 11 vezes menos que os carros.


O pedágio urbano é uma taxa que atinge quem mais usa o veículo. No sistema atual, o dono de um carro paga diversas taxas (IPVA, seguro obrigatório, taxa dos bombeiros etc.). Nenhuma delas, entretanto, está ligada à intensidade de uso do automóvel.


Um carro de empresa que roda o dia todo no trânsito da cidade paga o mesmo, em taxas, que o carro de um aposentado que só sai de casa de carro nas quartas-feiras para jogar bocha no parque com os amigos.


É necessário haver um custo maior para quem quer dirigir em ruas mais congestionadas, para reduzir o trânsito nas áreas mais problemáticas e incentivar o motorista a usar o transporte público. Quem consome mais o bem público (a rua, os sinais, o guarda, a sinalização) tem que arcar mais com o custo de manutenção.

Londres adota essa ideia desde 2003. Qualquer carro que queira entrar no centro da cidade, tem que pagar pedágio. O resultado foi mais gente usando o transporte público e a solução para o problemas dos engarrafamentos no trânsito da cidade.

Pedágio urbano no centro de Londres
Para implantar essa solução, é preciso duas coisas:

1. Que o transporte público seja qualidade.
2. Que o governante tenha coragem, pois a princípio será uma medida bastante impopular.

3. PRIORIZAÇÃO DO TRANSPORTE CICLOVIÁRIO

Todos sabem os benefícios do transporte por bicicleta. É mais barato, mais saudável, mais sustentável e, dependendo da distância, mais rápido.

Mas quantas cidades brasileiras realmente priorizam o transporte cicloviário? Nenhuma. Já cidades que conseguiram resolver o problema do trânsito, como Amsterdã e Copenhague, deram prioridade absoluta para as bicicletas.

As bicicletas são relegadas a segundo plano, precisam trafegar nas beiras das ruas e muitos ciclistas morrem em acidentes facilmente evitáveis.

Para implantar o transporte por bicicleta, o governante teria de criar:
  • Ciclovias: Pois não dá para as bicicletas disputarem espaço com veículos motorizados. As ciclovias precisam ser de verdade, e não essas pseudo-ciclovias que nada mais são do que uma faixa pintada no chão e que só funciona dia de domingo. Precisam ser caminhos para as áreas mais requisitadas da cidade, precisam ser separadas dos carros, precisam de manutenção.
  • Bicicletários: As bicicletas precisam ser estacionadas, precisam ser guardadas enquanto o dono está longe. Os bicicletários precisam estar em pontos estratégicos, bem localizados, e com alguma segurança para evitar o roubo de partes das bicicletas.
  • Banheiros públicos: Vivemos em um país quente. Muitas das pessoas que vão de bicicleta ao trabalho precisam tomar um banho ao chegar. O governo precisa criar banheiros públicos e criar algum incentivo para as empresas que mantenham bicicletários e banheiros com chuveiro para seus funcionários.
  • Campanhas educativas: Uma vez que a cidade esteja equipada, é preciso criar uma boa campanha educativa para incentivar as pessoas a usarem as bicicletas, para educar os motoristas a respeitarem os ciclistas e para incentivar as empresas a construírem banheiros e bicicletários.
  • Subsídios para bicicletas: Fábricas de carros recebem incentivos fiscais. Empresas de ônibus são subsidiadas. Por que então não subsidiar também as bicicletas? A magrela precisa ser acessível para ser ainda mais popularizada, principalmente porque será preciso muita reposição com o desgaste provocado pelo uso contínuo.
Em Barcelona e em Londres, existe um sistema de aluguel de bicicletas. A pessoa faz o cadastro, pega a bicicleta em um ponto e entrega em outro. Se a bicicleta sumir ou for danificada, o usuário é multado ou até mesmo excluído do sistema. Veja o vídeo que fiz sobre o esquema:


4. RODÍZIO DE CARROS

O rodízio de carros, adotado por São Paulo com resultados razoáveis, é mais uma estratégia para fazer as pessoas deixarem o carro em casa e utilizarem o transporte público.

No Brasil, ele teria um papel fundamental caso o ponto 1 (adequação do transporte público coletivo) fosse cumprido.

Com rodízio, São Paulo é assim. Imagine sem.


As pessoas são seres de hábitos. Mesmo que o transporte coletivo magicamente se tornasse eficiente, pontual, bem cuidado e barato, muitas pessoas continuariam utilizando seus carros, por puro hábito.

O rodízio, o pedágio urbano e outras ações devem fazer com que esse hábito seja quebrado. Uma vez que o motorista veja que é mais vantajoso ir de transporte coletivo do que no seu próprio carro, a tendência é utilizá-lo apenas em saídas pontuais.

5. REMOÇÃO DE OBSTÁCULOS

Quantas vezes você já não ficou parado atrás de um carro que esperava o portão de um edifício se abrir para que ele entrasse? Ou de um caminhão fazendo carga e descarga em pleno horário comercial?

Remover obstáculos desse tipo é atitude essencial para uma boa fluidez do trânsito. Eis algumas ideias:
  • Recuos obrigatórios em edifícios: As entradas de edifícios deveriam ser regulamentadas para que comportassem um carro antes do portão de acesso. Assim, o carro não ficaria atrapalhando o trânsito, mas também não entraria de qualquer maneira nos prédios.
  • Proibição de carga e descarga entre 7h e 20h: Mudanças, carros-pipa, abastecimento de supermercados, tudo o que coloque caminhões nas vias públicas no horário comercial deve ser proibido. A carga e descarga deve acontecer depois das 20h até às 7h do dia seguinte.
  • Buracos tapados: A quantidade de buracos nas ruas também faz com que o trânsito flua mais devagar. Quando o motorista vê o buraco, ele reduz a velocidade, ou tem que mudar de faixa para desviar. Quando não vê, corre-se o risco de furar um pneu ou quebrar o carro, que será mais um obstáculo na via.

6. INVESTIMENTO EM TRANSPORTES ALTERNATIVOS

Cada cidade precisa pensar em meios de transporte alternativos que ajudem na locomoção das pessoas.

Em Salvador, o Elevador Lacerda transporta pessoas da parte baixa para a parte alta da cidade.

No Rio, há os famosos bondinhos, que têm função mais turística do que de transporte. Em Barcelona, existem teleféricos aproveitando o relevo acidentado de parte da cidade. Em outros pontos, o transporte é feito por meio de Trem, um veículo sobre trilhos que não é subterrâneo e aproveita canteiros e outras faixas por onde não passam carros, de forma rápida e sem tráfego.

Trem em Barcelona
No Recife, há diversos rios cortando a cidade, mas não há nenhum sistema de transporte aquaviário. Bem diferente do que ocorre em Veneza, na Itália, onde há verdadeiras frotas de táxi naval.

É preciso abrir a cabeça para pensar em alternativas que não sejam carro ou ônibus, levando em consideração as características de cada cidade.

7. CENTRAL DE INTELIGÊNCIA PARA O TRÂNSITO

Para fluir bem, o trânsito precisa de um sistema de inteligência. É preciso que haja câmeras nos principais pontos da cidade e operadores de tráfego realmente capacitados para coordenar sincronicidade de semáforos, para emitir avisos em painéis eletrônicos estrategicamente posicionados, para alimentar o Twitter (sim, milhares de motoristas usam o Twitter para saber por onde ir) etc.

8. HORÁRIOS ALTERNATIVOS

Por que praticamente todas as empresas começam às 8h e largam às 12h, voltam às 14h e terminam às 18h? Nem todas elas precisam realmente seguir esse horário, que provoca grandes picos de congestionamentos, enquanto em outras horas do dia o tráfego fica livre.

Uma boa maneira de controlar isso seria o próprio governo alterar em uma hora para mais ou para menos os horários de funcionamentos flexíveis de suas repartições. As escolas, públicas e privadas, também poderiam ter horários alternativos. E empresas que pudessem flexibilizar também poderiam ser incentivadas pelo governo, por estarem indiretamente colaborando com um trânsito melhor.

9. MAIS MULTAS

Você leu certo. Estou defendendo que a indústria da multa seja ainda maior.

Penso que as pessoas reclamam da indústria da multa esperando algum tipo de flexibilização por parte dos agentes de trânsito. Os motoristas esperam que os agentes aceitem o tradicional “pode-e-não-pode” que Roberto Damatta magistralmente explicou como sendo característica dos brasileiros em “O Que Faz o Brasil, Brasil?”.

Os agentes deveriam ser mais rígidos. Multar quem fecha cruzamento, quem para em fila dupla, quem estaciona em local proibido “só por um minutinho”. Todas essas pessoas estão atrapalhando o trânsito e devem ser punidas para quem sejam educadas e cumprir rigorosamente as regras.

Nova Iorque já demonstrou que a política de tolerância zero surte efeito (embora tenha sido usada em outro tipo de problema). Acredito que o mesmo é válido por aqui.

Defendo também que haja leis mais rigorosas para que o dinheiro arrecadado com as multas seja diretamente aplicado nas soluções reais para o trânsito e que agentes que aceitem suborno sejam julgados e, se condenados, punidos de duas formas: administrativamente, devem receber pena de demissão do serviço público; penalmente, devem ser condenados a uma prestação alternativa de alguma forma ligada a melhoria do trânsito.

10. DIMINUIÇÃO DO STATUS DO CARRO E DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

A última das soluções para o trânsito é diminuir o poder que o carro tem como um símbolo de status na nossa sociedade.

Há algum tempo, ter um carro na garagem era algo que diferenciava ricos de pobres. Depois, foi a época do “segundo carro”. As mesmas pessoas que aqui só andam de carro acham chique andar de metrô e bicicleta na Europa.

Hoje em dia, com inflação controlada e disponibilidade de crédito, vemos um absurdo de vendas de veículos no país. Não há mais motivo de o carro ser visto como símbolo de status. Não são as pessoas que estão erradas, é o transporte coletivo que é ruim demais no Brasil.

O governo, em vez de incentivar transporte coletivo e bicicletas, viu como uma das maneiras de escapar da crise de 2008 reduzir o imposto sobre produtos industrializados, beneficiando diretamente a venda de carros.

Somente em 2010, foram 3,320 milhões de veículos vendidos, um aumento de 10,6% frente às vendas registradas em 2009. Bom para a economia, péssimo para a qualidade de vida de boa parte da população.

Não há como resolver o problema do trânsito quando a frota cresce em um ritmo insano como esse. Não há como as cidades se expandirem nesse ritmo, não há como fazer obras viárias que acompanhem essa frequência.

A solução aqui é bem mais complicada, pois seria necessário reduzir o peso que a indústria automobilística tem no Brasil. Atualmente, o mercado automobilístico brasileiro representa cerca de 10% do PIB. Não dá para se destruir o que já temos, mas dá para deslocar o incentivo que é dado para que outras indústrias cresçam e assim reduzam o peso relativo que os automóveis representam na nossa economia.

Um governante também teria que ser bastante corajoso para reposicionar, através de campanha educativa e publicitária, quem anda de carro como o “errado”, enquanto o certo seria andar de transporte coletivo e deixar o carro apenas para deslocamentos pontuais.

Fonte: mude.nu

quinta-feira, 1 de março de 2012

Eu te amo é bom dia!




Vi uma comunidade no Orkut na qual se dizia “Eu te amo não é bom dia!”. Confesso que essa sentença me deixou um pouco instigado em saber o motivo pelo qual tantas pessoas ingressaram naquela comunidade.

Numa avaliação nada profunda, cheguei a pensar que as pessoas têm medo da banalização do amor. “Bom dia” é um cumprimento formal que se dá até a quem não se gosta e, no século da pressa, onde amores e desamores nascem, crescem e morrem em frações de segundo. É o chamado “nano-amor” ou o “i-love”.

Pois bem! Se a intenção foi evitar a banalização do amor, onde se diz “eu te amo” de dia, e “eu te odeio” à noite, a justificativa parece-me razoável, até porque “bom dia”, como dito, é saudação que se dá a todos sem distinção, sem expressividade de qualquer tipo de afeto ou sentimento. Muitas vezes, é mero continente, sem conteúdo.

Agora, como diz a sabedoria popular: nem tanto ao mar, nem tanto à terra! Explico-me.

Não é porque o contexto hodierno é recrudescedor do coração humano que os olhos hão de descolorir tudo que há a frente, transformando a poesia numa equação matemática, ou numa prosa álgida e insossa. O genuíno amor sempre prevalecerá, ainda que rareado pela consumismo do sexo e da futilidade. Isso significa dizer que, caso sinta, não tenha medo de dizer: “eu te amo”.

Lembre-se que ao amar alguém você é um privilegiado, principalmente nos tempos atuais onde interesses de todas as ordens tentam calar e abafar o amor. É tão fácil agredir, apontar defeitos, criticar, mas porque é tão difícil dizer “eu te amo”?

Respondo: porque o mundo moderno, cibernético e racional é voltado para a ridicularização do amor, da poesia e do romantismo. Tudo hoje, como diz a profana e ignóbil Lady Ga Ga, é um “bad romance”. Amar dá trabalho, e as pessoas não querem mais ser heróis, preferem a mornidão dos relacionamentos de fachadas ou a comodidade do cotidiano vulgar.

Assim, diga “eu te amo” todas as horas, dias, minutos e segundos para a pessoa beneficiária do seu sentimento seguro, puro e sólido (desde que o seja de fato). O verdadeiro amor não cansa quem ouve e, muito menos quem fala. A voz, assim como os outros sentidos, também é forma genuína de manifestação de afeição, e, quando se ama, não se poupa nada do que se tem de bom. Não seja avarento no amor. Não sonegue carinho! Aquilo que nega hoje, certamente, ser-lhe-á negado amanhã!

Sempre digo aos meus amigos que é melhor errar por ação do que por omissão (mesmo sendo meta ideal não errar). Então, os verbos “calar” e “amar” nada obstante rimarem entre si, são incompatíveis! Se ama, diga, fale e grite! Use todos os seus sentidos para homenagear a pessoa querida. Oportunidades se passam e não voltam mais. A história e o tempo são fenômenos irretroativos e irreversíveis. E, um dia, você poderá querer dizer “eu te amo” e eventualmente não haverá aquele alguém para ouvir.

Portanto, acordar com um “eu te amo” é o melhor dos “bom dia´s”. Faz o sol brilhar mais forte e dá-nos forças para suportar a rotina de um dia de trabalho cansativo. Bom dia!!!!!!!!!!

Texto retirado do Blog: Eduardo Varandas
Texto originalmente postado em: 25/03/2011

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

E 2010 chega ao fim!

Pois é... 2010 está chegando ao fim... foram tantas conquistas, tantas decepções e tantas novidades que nem sei por onde começar...

O ano de 2010 começou devagar sem muitas novidades pra mim...

Logo no começo do ano reencontrei uma pessoa muito especial pra mim, neno (Dênis). \o/

De lá pra cá me decepcionei com algumas pessoas que hoje em dia não quero ver elas nem pintadas de ouro na minha frente... perdi alguns amigos, mais em compensação ganhei outros que valeram muito mais a pena! (Layana, Vinicius, Andrea, Rudá, Jow...)

E também nunca pensei que a minha amizade com Neumando poderia ser tão boa como está sendo hoje!

Rolou muito tumulto esse ano, principalmente agora no final do ano... e mais com a pessoa que eu amo! Hoje não quer nem falar comigo só está falando por que como diria CAP Oliveira eu merecia ganhar um troféu cara de pau! rsrs

Mais só quero que você saiba que tudo que fiz foi pelo seu bem e espero que você me perdoe!

Enfim...

O meu ano de 2010 foi assim, espero que 2011 seja beeeem melhor e sem brigas!

Feliz 2011!

domingo, 17 de outubro de 2010

Rever meus conceitos.

Faço essas minhas palavras...
-----------------
Rever minhas atitudes, meus exageros, rever minha alma, respeitar meus limites e os limites de tudo, rever meu coração, rever o respeito que não tenho por mim, rever tudo ao meu redor, rever o que esta ao meu redor, rever meus sentimentos, rever o que me faz bem e o que me faz mal, meu coração sabe meus profundos sentimentos, muitas vezes sofre calado, chora desesperado, coração idiota.
Rever as estrelas, meus pedidos feitos, meus sonhos sonhados errados, meus desejos mais queridos, rever como me amar, rever o que me faz feliz, rever minhas lágrimas se mereciam mesmo serem roladas, rever as coisas mais imbecis e jogá-las fora.
Rever meus conceitos, vontades, rever a vida como é e não como penso que ela é rever que não é contos de fadas, que só eu acredito que tudo pode ser bom, contos de fadas errado, só em histórias existe, rever minha mãe meu pai os amo só que não os digo, rever o que me sufoca, o que me faz me sentir menos que os outros sendo que posso ser melhor que todos.
Rever minhas veias, meus olhos no espelho estão assustados, vão longe em sua viagem, vão pra dentro de mim, pra dentro de minha alma, e o que eles podem ver?
Muitas vezes nem meus olhos conseguem me enxergar, a visão fica desfigurada, quem sabe só não querem enxergar com medo do que possam encontrar?
Rever minha história, como esta sendo escrita, se é feita de poesias, de contos ou de apenas pensamentos.
Rever meus conceitos, rever a mim mesmo.

Autor: Tamsilva

domingo, 21 de fevereiro de 2010

21 de fevereiro de 1945 - "Castelo é nosso"

    
     "Comemoramos, nesta data, um fato histórico ocorrido há sessenta e cinco anos, incontestavelmente um dos maiores feitos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em sua gloriosa campanha na Segunda Guerra Mundial: a tomada de Monte Castelo.

      A conquista daquelas alturas era fundamental para as tropas aliadas.
Significava a consecução da 1ª fase do Plano Encore do IV Corpo-de-Exército / V Exército norte-americano, que era romper a Linha Gótica inimiga.
      Após tentativas infrutíferas de conquista daquele objetivo, Monte Castelo passou a ser
um desafio. A vitória serviria como afirmação da capacidade combativa de nossa gente. Nessa bela página
da história militar brasileira, além das manifestações de bravura dos nossos combatentes, ficaram marcadas as lições de perseverança e denodo no cumprimento da missão.


      Assim, no dia 21 de fevereiro de 1945, o ataque coordenado levado a efeito pela 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária transformou-se no primeiro combate bem sucedido na batalha dos Apeninos. Superando os rigores do inverno, a resistência do inimigo e as dificuldades impostas pelo terreno, soube o soldado brasileiro se impor. Finalmente, ao fim daquele dia, a bandeira brasileira passou a tremular no alto daquela elevação.
       A par da importância que a conquista desse objetivo representou para o prosseguimento das operações das forças aliadas, Monte Castelo serviu para demonstrar a coragem, a determinação e a fibra dos “pracinhas”, perpetuando o inquestionável valor do soldado brasileiro.
       Ao lembrar do aniversário da Tomada de Monte Castelo, o Exército Brasileiro rende justa homenagem aos bravos combatentes da FEB. Soldados que lutaram pela democracia e retornaram à Pátria com a convicção do dever cumprido, exemplos perenes para todas as gerações de brasileiros."

Fonte: Noticiário do Exército - Ano LIII | Nº 10.645

Aqui um pequeno filme, que conta um pouco da história da nossa FEB.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Fim/Começo de ano




O meu final de ano foi muito bom com o show do Buena Vista Social Club, pensei que esse show seria mais um nos muitos que já assisti, mas na realidade foi o melhor show do ano de 2009 e quem sabe o de 2010 hehe.




Encontrei amigos que não tinha visto há quase um ano, foi tão bom. *-*

Depois que terminou a queima de fogos que por sinal foi uma porcaria (a PMJP poderia ter feito melhor, foi prometido 15min e na realidade não deu nem 10min, não quero puxar sardinha para o Governo do Estado, mas, a queima do Gov. foi muito melhor apesar de ter durado bem menos tempo), eu e Rudá nos deparamos com o outro Rudá pegando uma menina, até ai tudo bem, o que nos chamou a atenção foi que logo depois que ele a deixou ela pegou uma outra menina e quando olhamos novamente ela estava beijando a quatro (adoooooro!), aí eu e Rudá saímos para encontrar o pessoal da LASB, fiquei alguns minutos por lá e depois voltamos para o busto, quando chegamos lá Rudá que estava comigo pergunta ao outro Rudá se ele tinha pegado o de vermelho (pois o menino que estava de vermelho era gay), Rudá disse quem sim, eu não quero levantar suspeitas mais foi ele quem afirmou!

 Depois deixei Rudá com a prima dele e voltei para o pessoal da LASB "xegay" lá e estavam todas bêbadas \o/, depois eu, Erick e Barbosa fomos atrás de Yasmim (minão) lá perto do Tropical Hotel Tambaú andamos pacas, chegando lá encontrei outro grupo de amigos que tambem não via há um tempo, ficamos lá por alguns minutos conversando, quando olho Erick estava rolando na areia, depois fico parecendo um empanado (rsrs), Barbosa não sabia o que fazia coitado.

Encontrei "chaveirinho" também, tava meio "loka" triste mais blz!

Depois voltamos para a tenda ficamos lá conversando, depois chega Jonas pintosa como nunca! kkkkk

Voltamos para casa em um onibus cheio ¬¬, mas chegamos inteiros o mais impotante.

Para complicar ainda mais minha vida, estava sem celular e não tinha como entrar em ksa (portão quebrado, e sem controle do portao grande ¬¬), fui tentar pular o muro Vlad, Amanda e o VIADO do primo deles ficaram rindo da minha cara ¬¬, mas o problema é que eu ia derrubando o muro, por isso eu abortei! Tive que acordar todo mundo em ksa para poder entrar (liguei a cobrar pro tel fixo) minha tia ficou irada porque  a acordei HAHA!

Depois tive que ir no apartamento para resolver um problema e depois voltar, só vim dormir às 12h e por fim estou aqui escrevendo essa merda ¬¬.

Enfim... Espero que 2010 seja melhor que 2009 por vários motivos, se dependesse de mim apagaria 2009 do mapa!

Vou ficando por aqui e um Feliz Ano Novo!